segunda-feira, outubro 18, 2010

Liminar tenta proibir venda mundial de expansão do GTA IV



A comercialização da expansão de Grand Theft Auto IV, Episodes from Liberty City pode ser proibida em todo o mundo. É o que requer uma liminar expedida pela 3ª Vara Cível de Barueri. De acordo com a liminar, a Rockstar Games e a Synergex do Brasil foram intimadas a recolher todas as cópias do jogo das lojas em até 48 horas, e não cumprimento do prazo implicará em multa diária de R$ 5 mil.

A produtora foi acusada de usar de forma indevida uma música do compositor brasileiro Hamilton da Silva Lourenço na trilha sonora do game. De acordo com os advogados responsáveis pelo caso, Roberto Corrêa de Mello e Thiago Jabur Carneiro, do escritório Mello Advogados, os fabricantes do GTA IV utilizaram o funk “Bota o dedinho pro Alto”, de autoria de Hamilton e interpretada por seu filho menor de idade sem a necessária autorização deles.

A Rockstar apresentou um termo que autoriza por escrito o uso da canção no título. No entanto, o documento contém assinaturas que não conferem com a dos autores da ação judicial – o que concedeu a liminar para que a Rockstar recolha todas as cópias do jogo ao redor do mundo.
A "Arena Turbo" entrou em contato com o advogado Thiago Carneiro, que informou que o processo foi iniciado em 24 de maio deste ano, quando a Rockstar foi contatada, apresentando um documento que supostamente concedia direito de uso da música. No entanto, embora os nomes dos autores fossem citados no contrato, as assinaturas eram falsas. Apesar da tentativa de negociação, a Rockstar não deu atenção ao caso e o advogado entrou com o processo de indenização.

O compositor e seu filho também entraram na justiça com um pedido de indenização material e moral contra as duas empresas, no valor de R$ 500 mil.

A música em questão está presente apenas na expansão The Ballad of Gay Tony, que compõe o pacote em disco Episodes From Liberty City juntamente com The Lost and Damned. No entanto, a liminar é válida também para a distribuição da expansão pela Xbox Live Arcade e PlayStation Network, pois, segundo Carneiro, a ordem do juiz se refere ao conteúdo independentemente do suporte no qual o jogo é distribuído.

Por enquanto, apenas a Rockstar e a Synergex estão envolvidas no processo, mas eventualmente, a Microsoft e a Sony poderão ser inclusas, caso o jogo continue sendo comercializado em seus respectivos serviços de distribuição digital para os consoles Xbox 360 e PlayStation 3.

arenaturbo

sexta-feira, outubro 15, 2010

Justiça intima criança




Um menino de 8 anos foi intimado pela Justiça de Mato Grosso do Sul por causa de uma briga entre crianças. Na quarta-feira, a mãe de um garoto recebeu uma notificação da 28ª Promotoria de Justiça da Infância de Campo Grande, em que ele é citado como parte principal do caso. No entanto, menores de 12 anos, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e também o Código Penal, são inimputáveis e, portanto, não podem ser citados como partes em processos ou notificações judiciais.
A notificação pelo ato infracional recebida pela família do garoto, no entanto, destacava o nome completo da criança e dizia que ele deveria ser acompanhado dos pais para comparecer à Promotoria nesta sexta-feira pela manhã. A legislação determina que, em casos envolvendo menores de 12 anos, os pais ou responsáveis devam ser citados.
A intimação foi motivada por uma briga entre o menino, filho da veterinária Danielle Maia, 28 anos, e o filho de um vizinho, o advogado Marco Antônio Girão d'Ávila, ocorrida no dia 5 de outubro. Na ocasião, os filhos de Danielle jogavam futebol na quadra de esportes do condomínio onde moram, junto com outras crianças. O filho do advogado, de 7 anos, foi até a quadra e pediu que os garotos a dividissem, porque ele queria ocupar metade do local para brincar com a irmã de 1 ano e 8 meses.
Pouco depois, o menino teria perguntado se poderia jogar bola com os outros, que negaram o pedido. Irritada, a criança teria agredido um dos garotos e também o filho de Danielle. Ao se defender, o filho de Danielle teria mordido as costas do vizinho.
Ao saber da briga, o advogado foi até a quadra de esportes para falar com os meninos. Ao chegar ao local, segundo Danielle, ele teria ameaçado as crianças e dito que eram todas marginais. Marco Antônio teria ainda dito que mandaria "prender" as crianças. Após a briga no playground, o advogado ainda redigiu uma carta em que pede providências do síndico do condomínio sobre o caso.
No texto de oito parágrafos, colado ao livro de reclamações do condomínio, o advogado expõe outra versão do caso e conta que seu filho teria sido agredido depois de tentar buscar a bola durante o jogo. Nesse momento, segundo o documento, "meu filho, então, correu para pegar a bola no canto da quadra, ocasião em que L.M.B.L. correu atrás dele, o empurrou e deu-lhe uma mordida nas costas". Na carta, datada de 6 de outubro, uma dia após a confusão, o advogado ainda alerta que seu filho teria ficado com um hematoma após a mordida.
Críticas
Segundo o juiz da II Vara da Infância e Juventude de Campo Grande, Danilo Burin, "em nenhuma hipótese a criança poderia ter sido a principal citada" na intimação. O magistrado ainda destacou que "uma briga entre crianças não deveria ser entendida como ato infracional nem levada à Justiça".

A Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB-MS) também se pronunciou sobre o fato e enviou ofício ao Ministério Público Estadual (MPE) para pedir explicações sobre a intimação direcionada à criança. O presidente do órgão, Leonardo Avelino Duarte, disse que são necessários esclarecimentos sobre a medida, já que "essa intimação jamais poderia envolver uma criança menor de 12 anos, que pela lei é inimputável", afirmou.
Outro lado
A promotora que encaminhou a notificação disse que "nada foi feito fora da legalidade" e que "não houve qualquer tipo de violação à lei no encaminhamento da notificação". Ela ainda pontuou que "dará os encaminhamentos necessários ao caso" e que o processo corre em segredo de Justiça.

Em nota oficial do MPE-MS, o órgão informa que "quando uma criança pratica tal ato são aplicadas as medidas de proteção necessárias, razão pela qual foi expedida uma notificação, onde consta o nome da criança e de seus responsáveis legais", o que, segundo a promotoria, seria um procedimento comum.
O advogado e pai da criança que iniciou a ação disse que a agressão ocorrida no dia 5 de outubro não teria sido a primeira e afirmou que "tomou as medidas que julgou corretas" e que não pretende retirar a ação. "Fiz isso para resguardar a segurança do meu filho. Se fosse a primeira vez a gente conversaria, mas o outro menino já tinha agredido meu filho outras seis, sete vezes", disse.
Questionado sobra a necessidade de abertura de um processo contra uma criança após uma briga na quadra do condomínio residencial, ele ponderou que "pode até ter ultrapassado a gravidade do caso, mas se o menino não fosse reincidente não teria porque eu tomar essa atitude", disse.


Terra

Supremux agora é .com


Depois de concorrer e ganhar um domínio na promoção do blog blogandonoticias, no dia 14 de outubro de 2010 meu blog passa a ser .com, para melhor dar suporte aos nossos leitores. Agora em todo o globo terrestre onde houver um resquício de internet, poderão acessar meu blog do endereço "www.supremux.com" quanto ao antigo endereço, você poderá clicar no mesmo que será redirecionado para o novo endereço sem problemas. Certo de que continuarei informando vocês de variedades, novidades e notícias por muito tempo ainda.
                                      
Filipe Gonçalves de Almeida

terça-feira, agosto 03, 2010

Súmulas vinculantes do STF

SÚMULA VINCULANTE Nº 1

OFENDE A GARANTIA CONSTITUCIONAL DO ATO JURÍDICO PERFEITO A DECISÃO QUE, SEM PONDERAR AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO, DESCONSIDERA A VALIDEZ E A EFICÁCIA DE ACORDO CONSTANTE DE TERMO DE ADESÃO INSTITUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001.


SÚMULA VINCULANTE Nº 2

É INCONSTITUCIONAL A LEI OU ATO NORMATIVO ESTADUAL OU DISTRITAL QUE DISPONHA SOBRE SISTEMAS DE CONSÓRCIOS E SORTEIOS, INCLUSIVE BINGOS E LOTERIAS.


SÚMULA VINCULANTE Nº 3

NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 4

SALVO NOS CASOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, O SALÁRIO MÍNIMO NÃO PODE SER USADO COMO INDEXADOR DE BASE DE CÁLCULO DE VANTAGEM DE SERVIDOR PÚBLICO OU DE EMPREGADO, NEM SER SUBSTITUÍDO POR DECISÃO JUDICIAL.


SÚMULA VINCULANTE Nº 5

A FALTA DE DEFESA TÉCNICA POR ADVOGADO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NÃO OFENDE A CONSTITUIÇÃO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 6

NÃO VIOLA A CONSTITUIÇÃO O ESTABELECIMENTO DE REMUNERAÇÃO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO PARA AS PRAÇAS PRESTADORAS DE SERVIÇO MILITAR INICIAL.


SÚMULA VINCULANTE Nº 7

A NORMA DO §3º DO ARTIGO 192 DA CONSTITUIÇÃO, REVOGADA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 40/2003, QUE LIMITAVA A TAXA DE JUROS REAIS A 12% AO ANO, TINHA SUA APLICAÇÃO CONDICIONADA À EDIÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR.


SÚMULA VINCULANTE Nº 8

SÃO INCONSTITUCIONAIS O PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 5º DO DECRETO-LEI Nº 1.569/1977 E OS ARTIGOS 45 E 46 DA LEI Nº 8.212/1991, QUE TRATAM DE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 9

O DISPOSTO NO ARTIGO 127 DA LEI Nº 7.210/1984 (LEI DE EXECUÇÃO PENAL) FOI RECEBIDO PELA ORDEM CONSTITUCIONAL VIGENTE, E NÃO SE LHE APLICA O LIMITE TEMPORAL PREVISTO NO CAPUT DO ARTIGO 58.


SÚMULA VINCULANTE Nº 10

VIOLA A CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO (CF, ARTIGO 97) A DECISÃO DE ÓRGÃO FRACIONÁRIO DE TRIBUNAL QUE, EMBORA NÃO DECLARE EXPRESSAMENTE A INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI OU ATO NORMATIVO DO PODER PÚBLICO, AFASTA SUA INCIDÊNCIA, NO TODO OU EM PARTE.


SÚMULA VINCULANTE Nº 11

SÓ É LÍCITO O USO DE ALGEMAS EM CASOS DE RESISTÊNCIA E DE FUNDADO RECEIO DE FUGA OU DE PERIGO À INTEGRIDADE FÍSICA PRÓPRIA OU ALHEIA, POR PARTE DO PRESO OU DE TERCEIROS, JUSTIFICADA A EXCEPCIONALIDADE POR ESCRITO, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR, CIVIL E PENAL DO AGENTE OU DA AUTORIDADE E DE NULIDADE DA PRISÃO OU DO ATO PROCESSUAL A QUE SE REFERE, SEM PREJUÍZO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 12

A COBRANÇA DE TAXA DE MATRÍCULA NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS VIOLA O DISPOSTO NO ART. 206, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.


SÚMULA VINCULANTE Nº 13

A NOMEAÇÃO DE CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ O TERCEIRO GRAU, INCLUSIVE, DA AUTORIDADE NOMEANTE OU DE SERVIDOR DA MESMA PESSOA JURÍDICA INVESTIDO EM CARGO DE DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO, PARA O EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO OU DE CONFIANÇA OU, AINDA, DE FUNÇÃO GRATIFICADA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA EM QUALQUER DOS PODERES DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS, COMPREENDIDO O AJUSTE MEDIANTE DESIGNAÇÕES RECÍPROCAS, VIOLA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL.


SÚMULA VINCULANTE Nº 14

É DIREITO DO DEFENSOR, NO INTERESSE DO REPRESENTADO, TER ACESSO AMPLO AOS ELEMENTOS DE PROVA QUE, JÁ DOCUMENTADOS EM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO REALIZADO POR ÓRGÃO COM COMPETÊNCIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA, DIGAM RESPEITO AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE DEFESA.


SÚMULA VINCULANTE Nº 15

O CÁLCULO DE GRATIFICAÇÕES E OUTRAS VANTAGENS DO SERVIDOR PÚBLICO NÃO INCIDE SOBRE O ABONO UTILIZADO PARA SE ATINGIR O SALÁRIO MÍNIMO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 16

OS ARTIGOS 7º, IV, E 39, § 3º (REDAÇÃO DA EC 19/98), DA CONSTITUIÇÃO, REFEREM-SE AO TOTAL DA REMUNERAÇÃO PERCEBIDA PELO SERVIDOR PÚBLICO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 17

DURANTE O PERÍODO PREVISTO NO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 100 DA CONSTITUIÇÃO, NÃO INCIDEM JUROS DE MORA SOBRE OS PRECATÓRIOS QUE NELE SEJAM PAGOS.


SÚMULA VINCULANTE Nº 18

A DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE OU DO VÍNCULO CONJUGAL, NO CURSO DO MANDATO, NÃO AFASTA A INELEGIBILIDADE PREVISTA NO § 7º DO ARTIGO 14 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.


SÚMULA VINCULANTE Nº 19

A TAXA COBRADA EXCLUSIVAMENTE EM RAZÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE COLETA, REMOÇÃO E TRATAMENTO OU DESTINAÇÃO DE LIXO OU RESÍDUOS PROVENIENTES DE IMÓVEIS, NÃO VIOLA O ARTIGO 145, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.


SÚMULA VINCULANTE Nº 20

A GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA – GDATA, INSTITUÍDA PELA LEI Nº 10.404/2002, DEVE SER DEFERIDA AOS INATIVOS NOS VALORES CORRESPONDENTES A 37,5 (TRINTA E SETE VÍRGULA CINCO) PONTOS NO PERÍODO DE FEVEREIRO A MAIO DE 2002 E, NOS TERMOS DO ARTIGO 5º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 10.404/2002, NO PERÍODO DE JUNHO DE 2002 ATÉ A CONCLUSÃO DOS EFEITOS DO ÚLTIMO CICLO DE AVALIAÇÃO A QUE SE REFERE O ARTIGO 1º DA MEDIDA PROVISÓRIA NO 198/2004, A PARTIR DA QUAL PASSA A SER DE 60 (SESSENTA) PONTOS.


SÚMULA VINCULANTE Nº 21

É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO OU ARROLAMENTO PRÉVIOS DE DINHEIRO OU BENS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 22

A JUSTIÇA DO TRABALHO É COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR AS AÇÕES DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PATRIMONIAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO PROPOSTAS POR EMPREGADO CONTRA EMPREGADOR, INCLUSIVE AQUELAS QUE AINDA NÃO POSSUÍAM SENTENÇA DE MÉRITO EM PRIMEIRO GRAU QUANDO DA PROMULGAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/04.


SÚMULA VINCULANTE Nº 23

A JUSTIÇA DO TRABALHO É COMPETENTE PARA PROCESSAR E JULGAR AÇÃO POSSESSÓRIA AJUIZADA EM DECORRÊNCIA DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE PELOS TRABALHADORES DA INICIATIVA PRIVADA.


SÚMULA VINCULANTE Nº 24

NÃO SE TIPIFICA CRIME MATERIAL CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, PREVISTO NO ART. 1º, INCISOS I A IV, DA LEI Nº 8.137/90, ANTES DO LANÇAMENTO DEFINITIVO DO TRIBUTO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 25

É ILÍCITA A PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL, QUALQUER QUE SEJA A MODALIDADE DO DEPÓSITO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 26

PARA EFEITO DE PROGRESSÃO DE REGIME NO CUMPRIMENTO DE PENA POR CRIME HEDIONDO, OU EQUIPARADO, O JUÍZO DA EXECUÇÃO OBSERVARÁ A INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º DA LEI N. 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990, SEM PREJUÍZO DE AVALIAR SE O CONDENADO PREENCHE, OU NÃO, OS REQUISITOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS DO BENEFÍCIO, PODENDO DETERMINAR, PARA TAL FIM, DE MODO FUNDAMENTADO, A REALIZAÇÃO DE EXAME CRIMINOLÓGICO.


SÚMULA VINCULANTE Nº 27

COMPETE À JUSTIÇA ESTADUAL JULGAR CAUSAS ENTRE CONSUMIDOR E CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO DE TELEFONIA, QUANDO A ANATEL NÃO SEJA LITISCONSORTE PASSIVA NECESSÁRIA, ASSISTENTE, NEM OPOENTE.

SÚMULA VINCULANTE Nº 28

É INCONSTITUCIONAL A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO COMO REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE DE AÇÃO JUDICIAL NA QUAL SE PRETENDA DISCUTIR A EXIGIBILIDADE DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO.

SÚMULA VINCULANTE Nº 29

É CONSTITUCIONAL A ADOÇÃO, NO CÁLCULO DO VALOR DE TAXA, DE UM OU MAIS ELEMENTOS DA BASE DE CÁLCULO PRÓPRIA DE DETERMINADO IMPOSTO, DESDE QUE NÃO HAJA INTEGRAL IDENTIDADE ENTRE UMA BASE E OUTRA.

SÚMULA VINCULANTE Nº 31

É INCONSTITUCIONAL A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS SOBRE OPERAÇÕES DE LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS.

SÚMULA VINCULANTE Nº 32 

O ICMS NÃO INCIDE SOBRE ALIENAÇÃO DE SALVADOS DE SINISTRO PELAS SEGURADORAS.

Súmulas do TST

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Súmulas do STF

Todas as súmulas em versão PDF:

Súmulas 1 a 736 - Versão em PDF

 Súmulas por numeração:

Súmulas 1 a 100
Súmulas 101 a 200
Súmulas 201 a 300
Súmulas 301 a 400
Súmulas 401 a 500
Súmulas 501 a 600
Súmulas 601 a 700
Súmulas 701 a 736

Jurisprudência dos Tribunais Eleitorais

Jurisprudência dos Tribunais do Trabalho

domingo, julho 11, 2010

segunda-feira, julho 05, 2010

Zelf 4º



Zelf 
4º Capítulo



Passaram-se dois meses desde que aquele homem incomodou Morris. Zelf ainda está preocupado, pois Morris é velho, mora sozinho e não está curado do seu ferimento na perna. Quando está em casa com sua mãe fica impaciente, quer ir treinar na casa de seu professor o mais rápido possível. Então toma sua espada e arco, despede-se da mãe e logo sai em passo apressado.
            Ao chegar à frente da casa de Morris, sente um calafrio na barriga, sente que algo aconteceu, pois Morris não estava à frente da casa como sempre era de costume. Ele larga a espada e o arco no alpendre da casa e corre chamando por Morris. Quando ele chega perto da cozinha, ouve alguns gemidos vindos do quarto. Então vê Morris caído, com a mão sobre um ferimento no lado direito da barriga. Zelf, com a cara de espanto o apanha e lentamente o deita na cama, parece não acreditar. Morris tosse muito, e diz que aquele homem tinha voltado, para roubá-lo.
            Zelf vai até um pequeno estábulo onde fica o cavalo de Morris. Ele sela aquele cavalo negro musculoso, e de grande disposição. Sai em disparada em busca de ajuda. Vai até a casa de Dimitri; Que é o único daquela pequena cidade que tem habilidades médicas. Em cima do cavalo que galopa e se culpa por deixar aquele velho homem sozinho, mas ao mesmo tempo não poderia deixar sua mãe sozinha, já que era filho único. Ao chegar à frente da casa de Dimitri, ele avista uma bela jovem, de pele e olhos claros, que está em pé na porta. Os dois se olham fixamente e então ele pergunta:
-Onde está...?
Ela percebendo que se tratava de seu pai, pelo nervosismo dele pergunta:
-Meu pai?
-Sim...
Ela vai ao interior casa, onde seu pai está e o chama. Zelf o encontra e diz tudo que aconteceu. Então Dimitri sela seu cavalo e com sua filha a quem chamou de Elissa, vão a galope para a casa de Morris.
            Depois de alguns curativos, Dimitri acalma Zelf afirmando que Morris ia ficar bem. Mas o jovem não se conforma de um velho apanhar de um covarde, e está também abalado por ver uma moça tão bela. Ele monta novamente no cavalo negro e vai à busca do criminoso. Passa pelo trigal perguntando a todos se alguém tinha visto aquele homem. Ninguém soube do paradeiro daquele homem, e afirmaram que ele não trabalhou pela manhã. Zelf volta transtornado, mas não ira desistir de encontrá-lo.
            Zelf ficou envergonhado ao ver que Elissa o olhava fixamente seus movimentos quando amolava sua espada no alpendre. Ela sentou-se ao seu lado e perguntou-lhe:
-Zelf, esse é seu nome não é?
-Sim (ele fala envergonhado).
-Bonito nome sabia?
-Obrigado... O seu é lindo, Melissa.
-Obrigado. Não se preocupe, seu pai vai ficar bem.
-Ele não é meu pai.
-Nossa... Como você é bondoso.
Os dois se olham nos olhos novamente, mas são interrompidos pelo pai dela que a chamou para ajudá-lo com os curativos de Morris. Zelf sorri depois desse dia conturbado, e se sente feliz por ter conhecido Elissa.

sexta-feira, julho 02, 2010

Zelf 3º

Zelf
3º Capitulo




        

Por dentro da mata voa leve e veloz uma flecha; Zelf cravou-a bem no centro do pescoço do veado que caíra ofegante. Zelf demonstrou ser um exímio arqueiro naqueles dias de inverno, e a cada dia ganhara mais habilidades com o arco. Andava horas durante o dia por entre campos e florestas das terras de Morris, e na montanha onde animais se abrigavam. Não sentia medo de qualquer coisa, é cauteloso, reflete como vai atirar e raramente vacila. Virou um grande amigo de seu arco e de suas flechas.
          Ele caminha, carrega sobre seus ombros o veado já sem vida. Avista ao longe o casebre de Morris, e percebe que algo está acontecendo... Morris está a discutir com um homem que devia ser um de seus trabalhadores. Zelf coloca sua caça no chão, e observa ao longe que a discussão fica cada vez mais tensa. O homem está quase a bater em morris, quando uma flecha é fincada bem aos pés dos dois. O homem olha assustado para o lado, e vê Zelf fazer um movimento com o braço indicando ele a sair dali e exclamando:
-Deixe-o em paz!
          O homem calmamente apanha um velho saco que está no chão, e sai sem dizer mais nada. Zelf coloca novamente o veado nos ombros e logo chega no casebre. Ele pergunta a Morris se tudo está bem, e logo recebe um movimento com a cabeça dizendo que sim. Morris está meio abalado, não é mais aquele homem novo, forte e destemido que foi um dia. Zelf tenta animá-lo, contando-lhe como fora a caçada. Ele sorri e novamente volta ser o alegre e simpático Morris de sempre. Depois dos dois terem conversado um pouco, Morris prepara um belo almoço com a caça trazida pelo jovem Zelf. Morris conta ao jovem que aquele homem queria roubá-lo, afirmando que não recebera o pagamento que recebe todas as semanas, mas Morris já havia pagado, no inicio da semana.
          Morris suspira. Fala para zelf que atingir um homem como poderia ter acontecido hoje pela manhã, era desleal pois o homem estava desarmado. Zelf fica confuso e pergunta se querer bater em um senhor de idade avançada também não era desleal. O velho Morris levanta-se da cadeira e se dirige até seu humilde quarto. Quando volta não vem apoiado na sua inseparável bengala, mas apoiado numa coisa que reluzia a chama do fogão e que fazia um barulho estranho ao encostar no chão. Morris fala:
-Preciso lhe mostrar uma coisa, meu rapaz...
          Morris ergue uma linda espada cor de prata. Zelf admira a espada, percebe que é de um fio amolado, e de um metal muito resistente. 
          Ele recebe a espada e Morris diz que foi dele a muito tempo, agora era de Zelf. Ele não consegue segurar a alegria de receber tão nobre presente. Sorri, agradece, e  pergunta a Morris por que dar um presente tão significativo para ele à um jovem que não sabia manejá-la, e  Morris responde:
-Você vai aprender...
          Morris convida Zelf a sair de casa, os dois se dirigem ao pátio de terra em frente da casa, onde começa a ensinar a Zelf como se deve manejá-la. Ele observa os movimentos de Morris, e percebe como ele foi um grande guerreiro no passado. Morris o entrega a espada e ensina alguns golpes que ele não demora muito para aprender e reproduzi-los fielmente, e manda-o treinar até não agüentar mais. Quando chega a noite é hora de Zelf voltar para sua casa, está exausto, leva consigo boa parte da carcaça do veado para sua mãe, que já deve estar lhe esperando aflita a sua volta. Mas zelf está preocupado com aquele homem que poderia voltar...
(Continua...)

quarta-feira, junho 30, 2010

Zelf 2º

Zelf 
2º Capitulo

         

As lagrimas escorriam dos olhos de Zelf, suas mãos estavam tremulas, mal respondiam aos seus comandos, não sentia medo, mas uma profundo desejo de vingança. Era criança na época, não podia fazer nada. Aquele homem a que tirara a vida de seu pai, diante dos seus olhos. Durante muito tempo alimentava aquele sentimento de angustia, que não o permitia dormir, sem antes rever lapsos de memória daquele dia negro. Mas ele tinha a sua mãe a quem sempre lhe deu apoio a superar aquele fato grotesco. Ela sempre não demonstrava infelicidade, apesar de sentir muitos traumas que por amor a seu filho não os deixava transparecer. Mas agora Zelf já era um jovem, estava mais forte, tinha se tornado um homem, e pensava ela que ele não se lembrara, com detalhes daquele triste fato.
Era manhã, Zelf calça suas botas de couro leva na cintura uma adaga, que herdara de seu querido pai, e segue em direção a casa de Morris. Caminha como quem tem objetivo a cumprir, passos firmes. Tinha postura de quem estava feliz por uma coisa que estava prestes a se realizar.
Logo quando passa daquela velha porteira, avista morris com sua inseparável bengala, que ao longe já exclama:                                                                                                                                 
-Demorou muito!
Zelf sempre com seu jeito tímido responde;
-Desculpe senhor.
Morris faz um gesto com a cabeça, indicando uma trilha, que os dois deveriam seguir. Caminharam durante uns vinte minutos, em um caminhar lento, enquanto isso Morris tentava descobrir um pouco sobre aquele jovem, descobrir qual era o seu temperamento e o por que desse desejo de saber manejar armas. Enquanto falavam, Morris aponta com a sua bengala para um galho que havia caído de uma arvore e fala:
-Apanhe este galho rapaz e leve-o.
Zelf sem entender muito, tira sua adaga e corta os ramos daquele galho curvo, que tentava descobrir o porque de levá-lo. Ele pergunta:
-Senhor, pra que servirá este galho?
Morris responde, com uma leve risada:
-Logo saberá meu rapaz
“Ele é puro, e educado”, pensa morris. Depois de caminhar mais um pouco tomam outra trilha onde passam pelas terras, onde o trigal amarelo se estende até o pé de uma pequena montanha, onde frondosas arvores balançam com o movimento do vento, e logo chegam ao casebre de Morris novamente.
Morris pega algumas ferramentas rústicas e começa a transformar aquele feio galho de teixo, em um bonito arco de modelo inigualável. Ele coloca a corda, ajusta o tensionamento, e sua face produz um sorriso de aprovação, coloca uma flecha e com um movimento rápido dispara uma flecha contra uma macieira, onde duas bandas de maçã caem quase na cabeça de Zelf. Ele sorri com a cara de espanto do rapaz, e pergunta:
-E então vamos começar?
Zelf responde que sim, e então Morris lhe entrega a arma, e diz:
-Isso é uma arma, não se deve brincar com isso... Ela pode matar qualquer ser humano. Deve ser usada com leveza e ao mesmo tempo com rapidez. 
Então, morris improvisa um alvo de madeira, e ensina passo por passo, postura, posição das mãos e pés e outras coisas mais. O rapaz erra muitas vezes, mas, aprende rápido as lições, e não para. Com tudo isso Morris, sente uma alegria imensa brotando dentro de si, deixa cair uma pequena lagrima, sorri com aquele rapaz que por um instante parecia ser seu filho...
(Continua...)

terça-feira, junho 29, 2010

Zelf 1º

Zelf
1º Capitulo

 


Era noite quando o velho aldeão, ainda contava suas longas histórias e mitos, tinha um semblante alegre, apesar de sua idade, sabedoria contida nas suas sabias histórias, e os grandes que ali ouviam, tinham plena certeza que era pura imaginação de um velho que toda noite vinha ao centro da pequena cidadela, pra expressar seus contos. Ele era alto de um tipo físico forte, tinha sutileza ao falar, a fogueira no centro realçava a sua demonstração de gestos, as vezes com um pouco de humor, que na verdade narravam fielmente o decorrer de uma batalha, travada a muito tempo atrás. Tinha cabelos longos que se estendiam até os ombros, sua barba era bonita mas parecia que à meses não tinha sido feita, escondia um sorriso contido, ao perceber que um jovem o observava seus gestos aos mínimos detalhes. Empunhava sua bengala simulando uma espada, cujos gestos pareciam ser de alguém que sabia manejar espadas, mas atrapalhados por um ferimento no seu pé esquerdo, causado por sua foice de cortar trigo. Mesmo assim travava uma linda batalha com sua bengala contra o vento, que parecia honrar aquele velho guerreiro, lançando seus cabelos de forma aleatória, conforme suas esquivas e ataques enferrujados eram sendo demonstrados. Mal imaginavam as pessoas que ali ouviam, que esse senhor de barba e cabelos brancos, que mal sabia usar uma foice de cortar trigo, foi um grande herói do seu tempo.
           Já era conhecido em toda cidadezinha,aquele contador de histórias de nome Morris, que em um dia de inverno apareceu na cidade, montado em um cavalo negro, trazia poucas coisas e algum dinheiro, que logo comprou uma pequena porção de terra no arredor da cidade, e lá com a ajuda de seu cavalo, e com o pagamento de alguns trabalhadores, produz trigo para venda. Na sua pequena propriedade possui um casebre, com pouca mobília, conseguida com seu humilde trabalho, morava sozinho, não contava muito sobre
sua vida passada, apenas contos que todos pensavam ser de sua criatividade.
    Numa tarde estava Morris, acendendo o fogo de seu humilde fogão, com alguns gravetos e palha seca, quando sente uma presença estranha no exterior de sua casa, ele deixa o fogo de lado e procura saber quem é. Faz um movimento sutil com a bengala procurando abrir a porta, e lentamente surge diante dos seus olhos, um corpo franzino e jovem de pele clara, olhos azuis trazia um leve sorriso estático, vestia as roupas comuns as pessoas da cidade, uma calça velha e uma camisa longa surrada, então ele fala:
-Olá, senhor!
Morris, com um pequeno entusiasmo responde:
-Olá, rapaz...!entre.
O jovem entra, Morris lhe oferece um acento, se encosta numa pequena mesa e ao mesmo tempo pergunta:
-O que me faz receber tão nobre visita?
O jovem meio envergonhado e atônito:
é...era sobre sua arte... queria que me ensinasse...
Morris lembrou-se que era o mesmo rapaz que lhe observava enquanto narrava suas histórias de batalha, depois de pensar um pouco
Ele indaga:
-O que te faz pensar que sei de alguma arte?
Ele responde:
-O senhor conta muitas histórias...então deve saber ensinar...
Morris pensa, sorri, depois de acariciar sua barba e pensar um pouco, responde:
-Acho que não deveria te ensinar...Qual seu nome rapaz?
Ele responde meio transtornado:
-Zelf, Senhor.
Morris, lembra-se de quando era jovem e desejava da mesma forma aprender a arte de um guerreiro e sua espada, ter nas mãos uma espada
e poder assim usá-la. Ele responde confuso:
-Volte amanhã, amanhã te direi se posso ou não te ensinar.
Zelf concorda, já com um sorriso enorme no rosto, os dois se despedem... Morris se põe a pensar...

(Continua...)


quinta-feira, junho 24, 2010